“É uma catástrofe para os negócios e para a nossa economia”, disse hoje Le Maire aos jornalistas, enquanto visitava o centro de Paris. De acordo com as associações de retalhistas, o protesto causou avultados prejuízos, superiores a mil milhões de dólares.
O setor do turismo foi outros dos mais prejudicados. As imagens da capital francesa causaram uma quebra 50% nas reservas turísticas, em comparação com o ano anterior. Na mesma linha, os museus cancelaram o acesso a algumas das maiores exposições de artistas, como Picasso, Caravaggio e Basquiat.
Recorde-se que em França, este movimento dos “coletes amarelos” nasceu espontaneamente, à margem dos partidos e sindicatos, que inicialmente protestaram contra a grande carga de impostos e perda do poder de compra mas depois alargou o descontentamento em relação a várias medidas do Presidente francês, Emmanuel Macron.
O governo francês vai reforçar o dispositivo de segurança por parte das forças que estão atualmente em patrulhas anti-terroristas no país, com o objetivo de proteger os edifícios públicos. Os comerciantes de todas as lojas dos Campos Elísios foram aconselhados a tapar as montras com painéis de proteção e a retirar todos os objetos exteriores que possam ser mais vulneráveis.
O Arco do Triunfo, que se situa no topo da avenida mais emblemática de Paris, foi palco dos maiores momentos de tensão e confrontos entre manifestantes e polícia no último sábado, 1 de dezembro. “Não tenho nenhum problema em admitir que em tal ou tal questão poderíamos ter feito diferente, e que se ainda houver tanta raiva é porque ainda temos muitas coisas para melhorar”, disse Emmanuel Macron.
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