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Revolução digital é um desafio que importa ganhar

Já não há gestão de produção nem de negócios sem o digital. A EY quis colocar dois exemplos em confronto. Ou, mais propriamente, em troca de experiências.
9 Novembro 2017, 10h11

A revolução digital é recente mas ao mesmo tempo muito antiga – querendo isto dizer que a investigação é de tal ordem intensa, que o que era ontem uma novidade já ficou hoje obsoleta. É com esta ‘pressa’ que as empresas se debatem, mas é também um desafio que cada uma tem de vencer, se possível ‘ontem’. O observatório Programa Beyond, na Vanguarda da Revolução Digital, da consultora EY, pretende de alguma forma cruzar experiências empresariais na matéria, como em outras, tendo para isso levado a efeito uma sessão no Porto.

Nenhuma das empresas que falou da sua experiência está propriamente na pré-história da revolução digital, mas o certo é que estão em níveis diferentes. Desde logo, para ambas, o digital facilitou a integração, sendo agora uma espécie de ‘obrigação’ de gestão, trouxe simplicidade e informação estruturada – que permite a tomada de decisões rápida; evita erros; aumenta a colaboração; e atrai e retém recursos humanos que ‘não sabem’ que há um tempo antes do digital.

Mas é preciso mais. E é nesse quadro que é necessário aumentar o grau de exposição ao digital, para colocar às máquinas a fazer coisas em relação às quais a intervenção humana não acrescenta nenhuma mais-valia. Uma opção que, por outro lado, retira margem de erro e de risco a algumas funções, libertando os colaboradores para as coisas onde o engenho humano continua a ser imprescindível.

No segundo caso, há em execução um processo de integração, diferenciação e normalização do seu universo digital – até agora disperso por várias proveniências e várias imagens, que já não está a funcionar.

Desta forma, a empresa vai conseguir evoluir rapidamente, tendo em vista não apenas o aumento do volume de negócios, mas principalmente criando nos clientes uma experiência o mais possível próxima e agradável com o universo da empresa.

Se acaso fosse necessário fazer uma síntese que agregasse o que cada um dos grupos afirmou no encontro organizado pela EY, talvez fosse possível afirmar-se que, cada vez mais, o digital é uma espécie de esperanto da gestão, sem o qual o futuro, que começou ontem, seria uma nebulosa razoavelmente insondável.

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