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Ricardo Sá Fernandes diz que crise política no Livre é “doença infantil, fácil de curar”

“Não vejo nenhuma razão para que não haja um entendimento. Quer a Joacine, quer os órgãos do partido têm que perceber que é vital para todos que esse entendimento se estabeleça”, defendeu. 
19 Janeiro 2020, 11h28

O advogado Ricardo Sá Fernandes, membro da comissão de jurisdição do Livre, disse este domingo de manhã acreditar que a crise política no partido resulta de problemas de relacionamento que serão ultrapassados, considerando “ser vital” que todas as partes compreendam a necessidade de sarar desentendimentos.

“Isto é uma doença infantil, fácil de curar. Não há nenhuma razão para todos os invernientes não sejam capazes de ultrapassar esta crise”, disse Ricardo Sá Fernandes, em declarações à Sic Notícias, à margem do Congresso do partido. “As pessoas não são suficientemente maduras para ultrapassar esses problemas de relacionamento? Acredito que sim”, acrescentou.

Ricardo Sá Fernandes sublinhou não existir “nenhuma divergência política de fundo entre a Joacine Katar Moreira e o partido”, mas sim “questões procedimentais, de relacionamento em que as partes têm queixas uma da outra. Vamos ultrapassar isso com bem senso, com equilíbrio”.

“Não vejo nenhuma razão para que não haja um entendimento. Quer a Joacine, quer os órgãos do partido têm que perceber que é vital para todos que esse entendimento se estabeleça”, defendeu.

“Todos os intervenientes perceberam que resolver aquele problema ontem não seria bom para ninguém, não seria justo para ninguém. Espero bom senso, espírito democrático, tolerância, que a Joacine Katar Moreira e os membros dos órgãos agora eleitos sejam capazes de encontrar as pontes que é fundamental que se estabeleçam para que o partido recupere desta crise grave que atravessa e possa dedicar-se àquilo que é importante, que é fazer política”, frisou.

A votação sobre a retirada de confiança política à deputada Joacine Katar Moreira foi adiada este sábado, em congresso, remetendo a questão para os próximos órgãos do partido, que serão eleitos este domingo.

Apenas dois votos separaram as duas opções, com 52 pessoas votaram em atrasar a decisão sobre Joacine e passá-la aos novos dirigentes e 50 a votar para que o congresso votasse sábado a decisão.

Este domingo, o Livre irá debater as moções apresentadas, a votação e o anúncio do resultado das eleições.

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