As autoridades do Rio de Janeiro começaram a multar os cafés, restaurantes e bares de praia da emblemática cidade brasileira que oferecem palhinhas de plástico aos clientes, anunciou o Prefeito da cidade num comunicado.
Os estabelecimentos que desobedecerem à regra estarão sujeitos a uma coima que pode variar entre os 650 reais (cerca de 133 euros), valor que será aplicado a vendedores ambulantes, e os 1.650 mil reais (cerca de 340 euros). Em caso de reincidência, a punição pode chegar aos 6 mil reais (cerca de 1235 euros), segundo a nota da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Os funcionários do organismo de vigilância sanitária do Rio visitaram cerca de 5 mil estabelecimentos para alertar os proprietários sobre a necessidade de substituir as palhinhas. Aprovada pela Câmara Municipal a 4 de julho e regulamentada por Marcelo Crivella, Prefeito da cidade, 13 dias depois, a lei prevê a substituição das palhinhas de plástico por versões biodegradáveis ou recicláveis.
Os estabelecimentos auditados tiveram até esta terça-feira, 18 de setembro, para realizarem a mudança, enquanto que as instalações que ainda não foram examinadas pelas autoridades têm um prazo de 60 dias para fazê-lo a partir da primeira visita dos técnicos.
“O Rio de Janeiro tornou-se na primeira capital do Brasil a proibir palhas de plástico descartáveis. Estamos na vanguarda de uma grande luta em defesa do meio ambiente”, refere o Prefeito da cidade, Marcelo Crivella. “Esta é uma causa de toda a população, que pode ajudar o gabinete do Prefeito a monitorizar e a cobrar dos comerciantes o cumprimento da lei”, disse.
De acordo com um relatório conduzido pela ”Greenpeace”, (organização não governamental de ambiente), estima-se que mais de um milhão de aves e 100 mil mamíferos marinhos morrem a cada ano como resultado dos resíduos plásticos que chegam ao mar, incluindo palhinhas, que podem demorar até 500 anos para se decomporem no meio ambiente.