A construtora automóvel Rolls-Royce vai cortar 4.600 postos de trabalho até ao final deste ano, o que significa cerca de 8% da sua força de trabalho, para poupar 533 milhões de dólares (aproximadamente 451 milhões de euros) até o final de 2020.
O anúncio foi feito esta quinta-feira pela fabricante automóvel, cujas ações reagiram de forma positiva na bolsa de Londres durante a manhã. Os títulos da Rolls-Royce continuam a subir (+3,11%, para 853,60 libras).
“Fizemos progressos no sentido de melhorar as nossas operações diárias e no fortalecimento da nossa liderança, e agora estamos a focar-nos em reduzir a complexidade que frequentemente nos atrasa”, explicou o CEO da firma, em comunicado enviado à imprensa internacional. Warren East, que está à frente da empresa desde 2015, salientou ainda que a Rolls-Royce está “fundamentalmente a mudar a forma” como trabalha.
A agência “Bloomberg” refere que o diretor-executivo de 56 anos está “frustrado” com o ritmo lento da mudança na empresa do Reino Unido e com a “incapacidade” de responder às transformações no mercado e na procura dos clientes nos principais mercados.
“Portugal pode aprender com a Rolls Royce”
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