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Rui Rio admite coligação “à direita” mas liderada pelo PSD

O presidente do PSD admitiu esta quarta-feira uma coligação “à direita” depois das eleições, mas liderada pelos sociais-democratas, explicando que “obviamente o parceiro natural” para uma maioria parlamentar é o CDS. “Ninguém disse que não fazia isso [uma coligação com o CDS depois das eleições]. Haverá um resultado eleitoral e depois logo se vê. Mas […]
28 Agosto 2019, 12h19

O presidente do PSD admitiu esta quarta-feira uma coligação “à direita” depois das eleições, mas liderada pelos sociais-democratas, explicando que “obviamente o parceiro natural” para uma maioria parlamentar é o CDS.

“Ninguém disse que não fazia isso [uma coligação com o CDS depois das eleições]. Haverá um resultado eleitoral e depois logo se vê. Mas seguramente, à direita, se liderada por mim, nunca haverá uma ‘geringonça’ montada à pressa e de qualquer maneira só para se conseguir o poder, terá uma uniformidade fundamental que com o CDS sempre existiu”, admitiu Rui Rio, em Guimarães.

Num dia dedicado ao Património, o líder do PSD realçou afinidades com o partido de Assunção Cristas explicando que, “obviamente, o parceiro natural do PSD quando precisa de um outro partido para fazer uma maioria parlamentar é o CDS-PP”.

No entanto, afirmou, essa aliança teria que ser liderada pelo PSD: “A alternativa de liderança de um Governo em Portugal, àquele que existe neste momento, alternativa de liderança, de primeiro-ministro, a única alternativa a António Costa sou eu”, afirmou.

O ex-presidente da câmara do Porto fez ainda questão de reafirmar que uma aliança à direita nunca seria uma geringonça.

“À direita nunca haverá uma ‘geringonça’ porque a ‘geringonça’ pressupõe uma coisa mal-amanhada que vai ver se consegue funcionar mais ou menos, o próprio termo deriva dessa ideia”, salientou.

Quanto ao motivo do roteiro, o Património, o líder social-democrata defendeu que esta é uma das áreas que deve ser abrangida pela descentralização.

“Eu entendo que, no quadro da descentralização de competências, devemos perseguir o principio da proximidade, não quer dizer que seja sempre possível, mas sempre que possível. As câmaras tem condições muito melhores para cuidarem do património do que o Ministério da Cultura, que está muito mais longe”, apontou.

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