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Rui Rio deixa “apelo à participação dos militantes do PSD” e acredita que eleições não serão impugnadas

O atual presidente do Partido Social Democrata já votou na cidade do Porto e não teme a impugnação das eleições. “Mau era se as regras não fossem cumpridas. O que pode acontecer e espero que não, é isto levar a recursos para os órgãos direcionais ou fora deles”.
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    Tiago Petinga/Lusa
11 Janeiro 2020, 16h03

Rui Rio deixou um “apelo à participação dos militantes do PSD” nas eleições do partido que se realizam este sábado. O atual presidente do Partido Social Democrata falou à imprensa, aquando do momento da sua votação na cidade do Porto.

“O que já me disseram é que até agora a afluência tem sido muito boa e espero que assim continue. Vamos acreditar que as coisas vão correr bem e que só há um problema focado na Madeira que está mais do que clarificado e será tratado nos órgãos próprios”, afirmou.

Sobre o pedido de impugnação das eleições por parte de Alberto João Jardim e Miguel Albuquerque, presidente do PSD Madeira devido à regularização dos votos, Rui Rio referiu que “isto não pode ser visto com esse nível de superficialidade. Como é que se sabe que 40 mil (votantes) é o universo mais baixo de sempre? Não se sabe isso. Na última vez foram 70 mil e só votaram 40 mil, e desses que votaram e não votaram houve milhares de quotas pagas por terceiros”.

Rui Rio fez questão de deixar vincado o seu apelo ao voto dos militantes, isto porque “os partidos políticos hoje estão mais afastados da sociedade. O que nós temos de fazer é cativar a sociedade para entrar para os partidos”.

Já sobre se teme que as regras não sejam cumpridas, Rui Rio foi direto na resposta. “Mau era se as regras não fossem cumpridas. O que pode acontecer e espero que não, é isto levar a recursos para os órgãos direcionais ou fora deles”.

Na sexta-feira, o presidente do PSD Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que a polémica relativamente aos votos dos militantes para as internas do partido “é aberrante” e admitiu recorrer a “instâncias competentes” casos os votos sejam anulados.

“Está é uma situação aberrante, ridícula e uma situação que não abona o PSD nacional”, disse Miguel Albuquerque à agência Lusa, reagindo à posição do partido a nível nacional que invoca os regulamentos para não contabilizar os votos de 2.500 militantes nas eleições internas para a presidência do partido que decorrem sábado.

A polémica surgiu devido a uma divergência em matéria de contabilização do número de militantes na Madeira relacionada com o modo de pagamento das quotas.

Segundo um regulamento de quotizações aprovado pelo Conselho Nacional do partido em novembro, este só poderá ser feito por multibanco (através de referência aleatória), cheque, vale postal (apenas autorizado para militantes com 60 anos ou mais), débito direto, cartão de crédito ou MB Way.

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