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Rui Rio garante que o “teatro montado” pelo PS será derrotado

Líder social-democrata inspirou-se no poeta popular algarvio António Aleixo para criticar a governação socialista, à qual atribui a “medalha de latão” dos impostos.
31 Agosto 2019, 23h25

O presidente do PSD, Rui Rio, recorreu aos seus dotes para fazer rimas contra a governação socialista, numa homenagem ao poeta algarvio António Aleixo para dizer, no encerramento da Festa do Pontal, em Monchique, que marcou a rentrée do PSD, garantindo que “o teatro montado, que o povo irá julgar, por certo será derrotado, e o PSD vai ganhar”.

No mesmo dia em que uma sondagem do “Jornal de Notícias” colocou o PS no limiar da maioria absoluta, com 43,6 por cento,  enquanto o PSD não ia além de 20,4 por cento, Rui Rio fez uma homenagem ao “maior poeta popular português”. “Se ele fosse vivo gostaria de lhe pedir que ele fizesse umas quadras sobre o PS a governar. Mas como não é viço, concentro-me um pouco”, anunciou o líder social-democrata, antes de declame que “o PS governa mal/ só o presente lhe interessa/ o futuro de Portugal/ é coisa que não tem pressa”. E ainda: “O circo monta e desmonta/ dramatiza e sobressalta/ tem sempre a novela pronta/ espectáculo nunca falta”, pois “não são dadas a rigores/ as políticas socialistas/ foi assim com os professores/ e agora com os motoristas”.

Na parte da intervenção sem inspiração de António Aleixo, Rio criticou o Executivo de António Costa pelas “nomeações cruzadas” de familiares de ministros e secretários de Estado, “algo que não é tolerável em democracia”. E a “maior carga fiscal que algum dia os portugueses tiveram de pagar”, atribuindo ao Governo uma “medalha de latão”.

Na manhã de sábado, também em Monchique, Rio reagiu à sondagem do “Jornal de Notícias” com críticas ao que diz serem “sondagens encomendadas”, distinguindo entre as que são “tecnicamente bem feitas mas se enganam” e “aquelas que são feitas para produzir determinados resultados”.

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