Rui Rio acusou esta terça-feira Francisca Van Dunem de mentir do caso do procurador europeu José Guerra. Em declarações proferidas na visita do presidente do PSD a Ovar, Rui Rio realçou que num Governo que fosse chefiado por si, a ministra só tinha dois caminhos: ou se demitia ou era demitida.
A escolha de José Guerra como procurador europeu e os erros sobre o currículo do próprio que constam da nota enviada em 2019 para a REPER têm gerado grande polémica. A ministra já foi chamada ao parlamento para justificar a escolha de José Guerra para o cargo e está pendente outro pedido do PSD que pretende esclarecer as informações falsas, ao que a ministra já manifestou a sua inteira disposição.
“Penso que é inequívoco que a ministra da Justiça mentiu claramente, quando disse que não conhecia a carta que tinha as falsidades para influenciar o conselho a decidir a favor do procurador que pretende”, começou por sublinhar Rui Rio.
Sobre pedidos de demissão, o presidente do PSD realçou que “uma pessoa que se comportou da forma como a ministra da Justiça se comportou (até porque tem encobrido a sua própria responsabilidade neste tema) não tem condições para exercer o cargo de ministra. Se o Governo fosse meu, ou se demitia ou era demitida”.
Rui Rio envolveu António Costa neste processo sublinhando que se o primeiro-ministro não demite a ministra da Justiça “é porque entrámos aqui num padrão de normalidade, um ministro não pode mentir assim”.
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