[weglot_switcher]

SAG ultrapassa 12 milhões de resultados negativos

A empresa liderada por João Pereira Coutinho perdeu quota de mercado ao longo dos primeiros nove meses do ano em todas as marcas que representa.
29 Novembro 2018, 21h11

A SAG Soluções Automóvel Globais, atingiu nos primeiros três trimestre do ano um resultado líquido consolidado negativo em 12,4 milhões de euros, multiplicando por três os prejuízos registados em igual período do ano passado, altura em que se ficou pelos 3,8 milhões negativos.

Em comunicado enviado à CMVM, o grupo dirigido por João Pereira Coutinho adianta que o volume de negócios consolidado de janeiro a setembro 2018 foi de 446,9 milhões de euros, representando uma redução de 5,8% em relação aos 474,7 milhões registados no período homólogo do ano anterior.

Assim, o EBITDA (prejuízo), que no primeiro trimestre foi de 3,6 milhões e no acumulado ao primeiro semestre foi de 3,1 milhões, apresenta no final dos primeiros noves meses um prejuízo de 500 mil euros, resultante de um EBITDA positivo registado no terceiro trimestre de 2,6 milhões.

Por outro lado, o valor da margem de contribuição consolidada registou uma redução de 27,5% em relação ao valor registado nos nove meses de 2017, correspondendo a 7,9% do volume de negócios consolidado (10,3% no mesmo período em 2017). Já a margem de contribuição verificada ao final do terceiro trimestre, representa contudo uma recuperação face à margem de 6,8% registada no final do primeiro semestre do ano.

“Esta recuperação resulta em grande parte do resultado gerado em operações pontuais de venda para escoamento de ‘stock’, que se concentraram essencialmente no primeiro trimestre de 2018”, refere o grupo.

O custo financeiro consolidado registou no final do terceiro trimestre de 2018 11,7 milhões de euros, uma ligeira redução face ao valor que se tinha verificado no mesmo período de 2017 em cerca de 3,5%. Por outro lado, a dívida líquida consolidada em 30 de Setembro de 2018 era de 122,8 milhões de euros, valor que representou uma redução de cerca de 2,4 milhões em relação ao valor de 125,2 milhões que se registava em 31 de Dezembro de 2017.

O grupo informa ainda que o volume acumulado (pedidos de matrícula) das marcas representadas pela subsidiária SIVA foi de 16.727 unidades, o que representou uma redução de 26,5% em relação aos três primeiros trimestres de 2017. “Em consequência, a quota de mercado da SIVA, no mercado total de veículos ligeiros foi de 7,9%, uma redução de 3,5 pontos percentuais em relação à registada no mesmo período de 2017”.

A marca Volkswagen, com um volume de 10.178 unidades e um decréscimo de 19,8%, registou uma quota de 5,6% (7,4% em 2017) no mercado de viaturas ligeiras de passageiros. A Audi registou um volume de 4.236 unidades, menos 38,6%. E finalmente a Skoda registou uma redução de 22,8%, para as 1.347 unidades.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.