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Saiba como escapar a fraudes digitais durante as compras na Black Friday

Empresa de cibersegurança para governos e empresas a nível mundial indica os procedimentos a ter para poder efetuar as suas compras sem ser vítima de fraude pela internet.
  • Kacper Pempel / Reuters
25 Novembro 2019, 09h45

A Black Friday ocorre já no próximo dia 29 de novembro e com ela a corrida às lojas por parte de milhares de consumidores, que pretendem adquirir produtos a preços mais acessíveis. Contudo, estas compras podem ser levadas a cabo também pela internet, o que abre desde logo uma ‘porta’ para possíveis fraudes digitais.

A Check Point Software, uma empresa fornecedora de soluções de ciberseguraça para governos e empresas a nível mundial, revela cinco passos que deve ter em conta para não ser apanhado/a neste tipo de burla.

Evitar redes wi-fi não seguras: um dos pontos a ter em conta é a rede a que acedemos à internet para realizarmos as nossas compras. As redes wi-fi públicas e abertas, como as que se encontram nos aeroportos, centros comerciais. frequentemente carecem de níveis de segurança ótimos, porque são um foco de ataque por parte dos cibercriminosos porque podem aceder a milhares de pessoas através de um clique.

Navegar apenas em websites seguros: A internet está repleta de websites, mas nem todos são seguros e não oferecem garantias de veracidade. Evitar navegar nestes sites é muito fácil: devemos sempre verificar que o Website segue o protocolo de segurança HTTPS (se a URL não tem um “s” no final devemos de desconfiar). Para termos ainda mais confiança é fundamental assegurarmo-nos que o contacto que está na Web é verdadeiro, devemos também rever toda a informação legal sobre a plataforma de ecommerce. Neste sentido, em caso de dúvida, na rede também há websites disponíveis  (blackfridayscom.tld, black-fridaywalmart.tld ou WHOIS) que permitem que os utilizadores verifiquem se os websites são de confiança e há quanto tempo os domínios se encontram ativos, se o domínio não for de confiança e estiver há pouco tempo ativo muito provavelmente é uma página criada por cibercriminosos.

Rever a política de devolução: um website legítimo conta com uma secção em que explica tudo o que é relativo à política de devolução da empresa. Se não existe esta secção, é sinal de que o e-commerce não é fiável, visto que a política cumpre os standards de qualidade e serviço de qualquer comércio eletrónico. Se o Website não tiver uma página para explicar como podemos obter uma devolução do dinheiro, então significa que essa página não tem intenção de devolver.

Desconfiar de todas as ofertas nas redes sociais: As redes sociais têm um papel fundamental na estratégia das empresas para potenciar as suas vendas, visto que aproveitam os seus perfis em diferentes canais para dar a conhecer as suas ofertas em vigor. Neste sentido, em épocas como a Black Friday os utilizadores recebem milhares de notificações em que ficam a conhecer os descontos de muitas lojas famosas como por exemplo a Amazon que, em muitas ocasiões tem promoções muito atrativas para os consumidores. Muitas dessas oportunidades tão suculentas podem ser falsas, há que desconfiar sempre dessas grandes oportunidades, o melhor a fazer sempre é comunicar com o Suporte ao Cliente do Marketplace e questionar se as promoções são verdadeiras e pedir acesso ao link das promoções para garantirmos que somos redirecionados para as páginas corretas e que o desconto oferecido é verdadeiro.

Utilizar apenas métodos de pagamento seguros: Como último passo da nossa compra online, devemos sempre comprovar se o website oferece métodos de pagamento seguro, é a melhor forma de evitar perdas financeiras. É fundamental identificar que o website contém ícones de validação reais, como na secção de pagamentos (tem que se conseguir fazer clique, não pode ser apenas uma imagem) e nunca se deve aceder a métodos de pagamento rápido sem comprovar que tudo está correto. Assim, como medida de prevenção adicional, pode utilizar-se sistemas como Paypal, já que não partilha dados bancários e oferece garantias em caso de não receber o produto.

“A grande acessibilidade ao comércio eletrónico permite que em épocas de descontos, como por exemplo a Black Friday, o número de vendas dispara. Como consequência, os ciber criminosos aproveitam estes momentos para tentar ficar com os dados pessoais, bancários ou até mesmo informação pessoal dos utilizadores que lhes permita obter grandes benefícios financeiros”, refere Eusebio Nieva, diretor técnico da Check Point para Espanha e Portugal.

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