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Samsung apresenta primeiro smartphone 5G

“É a melhor das melhores tecnologias. Vai transformar para sempre a forma como consumimos conteúdos”, disse Conor Pierce, da Samsung Reino Unido e Irlanda, no evento “Unpacked”. Porém, o vice-presidente de Corporate da empresa alertou que essa transição “não vai acontecer do dia para a noite”.
21 Fevereiro 2019, 07h46

A Samsung escolheu a cidade de Londres para apresentar o futuro… No presente. A fabricante de equipamentos eletrónicos mostrou ao mundo, no seu evento “Unpacked”, o telemóvel capaz de acolher a quinta geração de internet móvel, o primeiro smartphone flagship 5G da empresa.

Chamado Galaxy S10 5G, trata-se de um smartphone da nova gama (S10), não-flexível e apto para receber e transmitir dados de forma mais rápida, assim que a rede estiver disponível. Contudo, mais uma vez (à semelhança do desdobrável Galaxy Fold), as lojas portuguesas não terão estes telefones disponíveis assim que forem lançados para o mercado – o que acontecerá ainda em 2019.

Poucos dias depois de a concorrente chinesa Huawei ter garantido que esta rede não era nenhuma “bomba atómica” e que os cidadãos estavam a salvo no mundo digital, a sul-coreana Samsung reforçou a ideia de que o 5G “muda tudo”. É como se os problemas de conectividade desaparecessem, comparou o responsável pelo mercado britânico. Ou seja, imaginemos que milhares de pessoas estão no mesmo concerto ou no mesmo evento desportivo, ligadas à mesma rede, e passasse a não haver falhas na receção nas chamadas/mensagens, nos downloads, etc.

“Rapidez resplandecente” foi a expressão utilizada – pelo menos, duas vezes – por Conor Pierce, vice-presidente da área Corporate da Samsung Reino Unido e Irlanda, para descrever este novo aparelho tecnológico. De acordo com o porta-voz da marca, o 5G representa o passo mais “entusiasmante” desta indústria e tem a “rapidez de um piscar de olhos”. “É a melhor das melhores tecnologias. Vai transformar para sempre a forma como consumimos conteúdos no mundo”, disse, alertando que essa transição “não vai acontecer do dia para a noite”.

O presidente e CEO da Samsung Electronics, DongJin (DJ) Koh, fez o balanço dos últimos 10 anos e lembrou a invenção do ecrã infinito e os tempos em que a preocupação da tecnológica ainda era “democratizar” o acesso aos smartphones. Depois de cumprida esta missão – fruto do trabalho tanto desta empresa como dos seus principais concorrentes –, o empresário sul-coreano da sublinhou que pretende “marcar a nova década”.

As gigantes tecnológicas mundiais já andavam a anunciar ‘aos bocadinhos’ que se estavam a preparar para apresentar o produto que virá a revolucionar o consumo e a produção de informação digital, mas a Samsung antecipou-se e, mesmo sem dar uma data concreta para as vendas, quis pôr-se à frente da concorrência e mostrar ‘ao vivo e a cores’ o telefone de quinta geração (com ecrã infinito de 6,7 polegadas, carregamento rápido a 25W e câmara 3D).

“Às vezes não é tão fácil. Há mais competição do que havia quando lançámos o primeiro Galaxy. A nossa visão é a sermos o «experience innovator». E há apenas há uma forma de chegar a isso, com um ecossistema de parceiros”, afirmou DJ Koh, nos Estados Unidos, em declarações transmitidas à Europa via stream.

A Samsung está a trabalhar com as operadoras de telecomunicações para desenvolver e implementar esta tecnologia de rede e conta com parceiros como a Vodafone. “No final de contas, os nossos telemóveis são aquilo que nos mantém ligados, que nos permite trabalhar e que nos entretém”, concluiu Conor Pierce.

*A jornalista viajou até Londres a convite da Samsung

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