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Santa Casa muda regras de pagamento de prémios para impedir lavagem de dinheiro

A partir de domingo será necessário apresentar o número da conta bancária, o nome completo, a data de nascimento, o número de contribuinte e o número e o tipo de documento de identificação.
  • Charles Platiau/Reuters
4 Agosto 2017, 09h32

A partir de domingo, as regras para pagamento de prémios de 2000 a 5000 euros dos Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vão sofrer alterações, revela esta sexta-feira a TSF. A medida visa impedir o branqueamento de capitais e prevê que se apresente o número da conta bancária, o nome completo, a data de nascimento, o número de contribuinte e o número e o tipo de documento de identificação.

O vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho, afirmou à rádio que as normas em causa devem-se a uma diretiva da União Europeia. O porta-voz sublinhou ainda, na mesma entrevista, que não haverá mudanças nos prazos nem nas formas como os apostadores recebem o dinheiro.

No final do mês passado, a Santa Casa já tinha informado a agência Lusa de que os jogos iriam sofrer alterações a partir deste mês. O Totobola e o pagamento dos prémios vão passar a ser diferentes, enquanto o Joker vai ser sorteado pela última vez a 6 de agosto. Nesse dia vão entrar em vigor novas regras “para que o pagamento de prémios aos nossos apostadores seja ainda mais seguro”.

Prémios iguais ou superiores a dois mil euros e inferiores a cinco mil euros passam a ser “pagos em qualquer mediador, após a recolha e verificação dos seguintes dados de identificação do premiado”.

No dia do último sorteio do Joker, com as apostas registadas entre 30 de julho e 5 de agosto, a Santa Casa garante a atribuição do 1º prémio deste jogo. “Caso não exista uma aposta premiada no primeiro prémio, o respetivo montante transita para a categoria de prémios imediatamente seguinte”, explica a entidade.

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