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Santander volta atrás na escolha de Andrea Orcel para CEO

De acordo com a política de remuneração do UBS, que dilata em vários anos o pagamento de salários fixos, Orcel tinha acumulado ao longo dos últimos anos, 50 milhões de euros de salário diferido; um valor que seria inacessível para a política de remunerações do Santander.
15 Janeiro 2019, 20h28

Banco Santander reverteu a contratação de Andrea Orcel para CEO  do Banco Santander, por causa da sua cláusula no banco UBS onde desempenha funções, notícia o El Economista.

Nos últimos meses foram mantidas negociações sobre os termos de saída de Orcel da entidade onde trabalhava [no banco UBS] e ficou agora claro que o custo para o Santander relativamente à compensação pelo seu trabalho nos últimos sete anos se traduziria num montante bastante superior em relação ao que foi previsto pelo grupo”, refere o comunicado enviado ao regulador espanhol.

Orcel permaneceu como gestor do banco suíço UBS e o salário a que o Santander teria de fazer frente rondaria os 50 milhões de euros. Isto porque, de acordo com a política de remuneração do UBS, que dilata em vários anos o pagamento de salários fixos, Orcel tinha acumulado ao longo dos últimos anos, 50 milhões de salário diferido; um valor que seria inacessível para a política de remunerações do Santander.

De acordo com a Bloomberg, essa cláusula no contrato do UBS, existe para garantir que os seus gestores executivos seniores notifiquem com seis meses de antecedência a sua saída.

José Antonio Alvarez vai continuar no cargo de CEO do Grupo Santander e também terá o estatuto de vice-presidente do Banco Santander e ficando sem efeito a sua nomeação como presidente do Santander Espanha.

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