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Saúde e economia: O dilema de ‘morrer’ da cura ou da doença

A fragilidade que já existia na economia portuguesa antes da Covid-19 obriga a cuidados redobrados na hora de retomar a atividade económica, especialmente quando se aproxima o inverno. Sendo impossível repetir o mesmo tipo de confinamento que houve no início da pandemia, há que “perceber até que ponto estamos dispostos a ir para salvar vidas”.
26 Setembro 2020, 15h00

Nos últimos meses, vividos em contexto de pandemia, a questão é repetida vezes sem conta, tanto em conversas informais como em discursos políticos: será que a “cura” para a propagação da Covid-19, as medidas de contenção aplicadas por todo o mundo, é uma ameaça maior do que a doença em si?

Com períodos de confinamento que afetaram severamente as economias nacionais e a global, os governos de todo o mundo tentaram abrandar o contágio de uma doença desconhecida, entre receios de colapso dos sistemas nacionais de saúde face à rápida propagação do novo coronavírus. Mas alguns meses passados, e já dotados de um conjunto de informações e estatísticas que permitem uma maior compreensão da Covid-19, os executivos enfrentam agora a difícil tarefa de encontrar um equilíbrio entre os efeitos nefastos de um abrandamento significativo da economia e a possibilidade de perda de mais vidas devido à pandemia.

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