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Saudi Aramco está “mais forte do que nunca”, garante CEO da petrolífera

Amin H. Nasser disse que milhares de funcionários foram retirados dos projetos nos quais estavam inseridos para trabalhar na recuperação da produção de petróleo, após os ataques por parte dos rebeldes do Iémen.
21 Setembro 2019, 11h45

O CEO da Saudi Aramco garante que a petrolífera saudita emergiu dos ataques às suas instalações “mais forte do que nunca” e que a produção total de petróleo vai ser retomada até o final de setembro.

Amin H. Nasser disse que milhares de funcionários foram retirados dos projetos nos quais estavam inseridos para trabalhar na recuperação da produção do ‘ouro negro’. O presidente da petrolífera estatal da Arábia Saudia enviou ainda uma mensagem interna aos trabalhadores, lembrando que “cada segundo conta em momentos como esses”.

“Os incêndios que pretendiam destruir a Saudi Aramco tiveram uma consequência não intencional: galvanizaram 70 mil de nós em torno de uma missão de recuperação rápida e confiante”, escrevei Amin H. Nasser, por ocasião do Dia nacional de Arábia Saudita, que se comemora anualmente a 23 de setembro.

No final da semana passada, ataques com drones às instalações do maior produtor de crude do mundo parte dos rebeldes Houthis do Iémen levaram o preço do barril do petróleo a disparar e a quedas acentuadas nos mercados financeiros.

Perante as investidas a Abqaiq e Khurais, a Saudi Aramco teve de encerrar 5,7 milhões de barris por dia de produção. O presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos poderima ter de utilizar o petróleo da sua Reserva Estratégica para manter o mercado “bem abastecido”.

“Se não tivéssemos agido rapidamente para conter os incêndios e empreendermos rápidos esforços de restauração, o impacto no mercado de petróleo e na economia global teria sido muito mais devastador”, refere ainda a mensagem do CEO, divulgada este sábado pela agência ‘Reuters’.

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