O CEO da Saudi Aramco garante que a petrolífera saudita emergiu dos ataques às suas instalações “mais forte do que nunca” e que a produção total de petróleo vai ser retomada até o final de setembro.
Amin H. Nasser disse que milhares de funcionários foram retirados dos projetos nos quais estavam inseridos para trabalhar na recuperação da produção do ‘ouro negro’. O presidente da petrolífera estatal da Arábia Saudia enviou ainda uma mensagem interna aos trabalhadores, lembrando que “cada segundo conta em momentos como esses”.
“Os incêndios que pretendiam destruir a Saudi Aramco tiveram uma consequência não intencional: galvanizaram 70 mil de nós em torno de uma missão de recuperação rápida e confiante”, escrevei Amin H. Nasser, por ocasião do Dia nacional de Arábia Saudita, que se comemora anualmente a 23 de setembro.
No final da semana passada, ataques com drones às instalações do maior produtor de crude do mundo parte dos rebeldes Houthis do Iémen levaram o preço do barril do petróleo a disparar e a quedas acentuadas nos mercados financeiros.
Perante as investidas a Abqaiq e Khurais, a Saudi Aramco teve de encerrar 5,7 milhões de barris por dia de produção. O presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos poderima ter de utilizar o petróleo da sua Reserva Estratégica para manter o mercado “bem abastecido”.
“Se não tivéssemos agido rapidamente para conter os incêndios e empreendermos rápidos esforços de restauração, o impacto no mercado de petróleo e na economia global teria sido muito mais devastador”, refere ainda a mensagem do CEO, divulgada este sábado pela agência ‘Reuters’.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com