O secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, negou esta quinta-feira o encerramento de estabelecimentos de ensino na Madeira. O que vai acontecer explica o governante é um processo de fusão, que se deve a questões de demografia e natalidade, em que se pretende que as escolas ganhem dimensão e tenham uma melhor oferta formativa.
Jorge Carvalho diz que as fusões são um “processo normal” que ocorre todos os anos e que como o nome indica “são fusões e não encerramentos”.
O objetivo das fusões dos estabelecimentos escolar tem como pretensão o ganho de mais dimensão e “uma melhor gestão da oferta formativa”, explica. Jorge Carvalho nega que se vá encerrar estabelecimento escolares e clarifica que a ideia das fusões “é maximizar a oferta nesses estabelecimentos de maneira a que os alunos possam manter uma oferta educativa próxima”.
Nas fusões vai existir uma gestão partilhada, clarifica o governante, mas que isso “não vai implicar o encerramento dos edifícios que ficam sob essa gestão”.
“A fusão é em termos de gestão, mas em termos de funcionamento continuam a funcionar os estabelecimentos”, reforça. O critério para as fusões, diz Jorge Carvalho, “é aquele em que o número de alunos comece a ser impeditivo de formação de turmas que possam corresponder aos números ideais no processo de ensino e aprendizagem”.
O governante diz ainda que “não haverá transferência forçada de alunos” e que as fusões das escolas levam a que “um conjunto de créditos deixem de ser consumidos nos actos de gestão e passem a estar disponíveis para o ensino”.
As fusões abrangem escolas no Porto Moniz, Machico, e Porto Santo.
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