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Secretário de Estado do Turismo aponta China como maior potencial de crescimento a prazo no turismo português

Secretário de Estado do Turismo acredita que em 2025, Portugal ficará muito perto de atingir os registos de 2019 do turismo chinês, que representou na altura mais de 700 mil dormidas provenientes de 391 mil hóspedes. No 50º congresso da APAVT, Pedro Machado revelou que no próximo dia 18 de dezembro será apresentada a Estratégia Nacional para o Turismo 2035 (ET35).
2 Dezembro 2025, 17h21

Em abril, o diretor do Turismo de Portugal na China, Tiago Brito mostrou-se otimista de que Portugal pode voltar a atingir a fasquia dos 200 milhões de euros provenientes de receitas do turismo oriundo do país asiático já em 2025. Oito meses volvidos esse entusiasmo é partilhado por Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, que acredita que não só esse valor será alcançado, como a China é o mercado com tem maior potencial de crescimento a prazo no nosso país.

“A China é o maior emissor de turistas da Ásia para Portugal e também um dos mais relevantes em termos de concurso. Em 2025 e a avaliar os resultados já disponibilizados pelo INE até agosto, ficaremos muito próximos de alcançar os indicadores de 2019, com 391 mil hóspedes que geraram mais de 700 mil dormidas”, afirmou no 50º congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que se realiza em Macau, até 4 de agosto.

Sobre o crescimento do turismo entre Portugal e o território asiático, Pedro Machado realçou que além das duas ligações aéreas semanais para a Coreia do Sul, “aos quais, possivelmente em dezembro, poderá juntar-se o terceiro voo direto às terças feiras”, referiu.

O secretário de Estado do Turismo deu ainda conta de que se encontra em discussão a possibilidade de num futuro não muito longínquo, “podermos avaliar novas e desejáveis ligações”.

Pedro Machado revelou que no próximo dia 18 de dezembro será apresentada a Estratégia Nacional para o Turismo 2035 (ET35). “Estamos neste momento a fazer as afinações em discussão séria, responsável com a Confederação do Turismo de Portugal”, salientou, acrescentando que este programa será composto por 12 medidas.

“Queremos crescer em valor. Queremos crescer em capacidade. Queremos ter melhor qualificação e melhor experiência turística. Queremos mais coesão e queremos mais satisfação dos visitantes”, sublinhou o secretário de Estado do Turismo.

Pedro Machado abordou também a matéria que as empresas e os empresários reconhecem que tem a ver com a redução gradual do IRC, nomeadamente dos impostos até 17% em 2029, já com uma redução até 15% no caso das PMEs.

“É este esforço e este compromisso com o futuro nos apraz registar no presente”, afirmou o secretário de Estado do Turismo.


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