Na primeira intervenção na audição na comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, Augusto Baganha acusou o Governo de fazer pressões, durante o seu mandato dando como exemplo uma sms enviada por João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e do Desporto.
“O secretário de Estado enviou por SMS o telemóvel do advogado do Benfica para a minha colega do Conselho Diretivo para que fosse resolvido o processo de interdição do estádio da Luz em julho de 2017 e fê-lo de uma forma… com impulsividade”, referiu Augusto Baganha.
Augusto Baganha afirmou também que o seu conselho diretivo foi alvo de “ataques direcionados” à sua pessoa “de forma dura e ameaçadora, protagonizados por dirigentes de clubes de futebol”, sendo que os mesmos aconteceram de “forma legítima e pública ainda que, por vezes, com excesso de linguagem ofensiva”.
O ex-presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) Augusto Baganha escreveu esta segunda-feira, 24 de setembro uma carta à procuradora-geral da República a denunciar furto de documentos, acesso ilegítimos a computadores e favorecimento ao Benfica, relativos a 55 autos levantados pela PSP e que foram arquivados.
Na carta, a que o Jornal Económico teve acesso, Baganha aponta “factos graves, que eventualmente, consubstanciam ilícitos criminais graves e que, por essa razão, necessitam urgentemente de ser investigados”, admitindo ainda que estes podem estar relacionados com a sua demissão, bem como de Lídia Praça, que era vogal do conselho diretivo (CD) do IPDJ.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com