O segundo leilão de energia solar em Portugal que vai ter lugar no final de agosto já conta com a inscrição de 47 empresas, anunciou o ministro do Ambiente esta terça-feira.
Estas 47 entidades vão poder licitar nos dias 24 e 25 de agosto. O leilão tem o objetivo de atribuir 700 megawatts (MW) de solar fotovoltaica.
O primeiro leilão de energia solar realizado em Portugal, que teve lugar em 2019, foram atribuídos 1.400 megawatts (MW). A francesa Akuo conquistou a maior fatia do leilão, ao arrematar 370 MW. Destaque também para a espanhola Iberdrola que ganhou o maior número de lotes, numa potência total de 149 MW.
Devido aos preços atingidos no primeiro concurso, o ministro do Ambiente considera que o “leilão português foi um paradigma”, segundo as declarações feitas hoje por João Pedro Matos Fernandes na comissão parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.
Em 2019, o leilão de energia solar contou com um total de 64 concorrentes. O processo terminou com um valor médio de 20 euros por megawatt/hora (MWh), com a procura a superar em nove vezes a oferta.
O valor máximo definido para este leilão foi de 45 euros por MWh. Um dos lotes a concurso foi arrebatado por 14,70 euros, um “recorde mundial”, como disse então o ministro.
“Essa grande procura refletiu-se no preço: batemos um recorde do mundo num dos lotes, e os preços médios são os mais baixos da Europa”, disse o ministro do Ambiente a 30 de julho de 2019 à Agência Lusa.
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