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Seixas da Costa: “Há dois anos, com Trump, os próprios EUA teriam lugar numa Cimeira da Democracia?”

“Podemos fazer uma pergunta: há dois anos, os EUA convidariam os próprios EUA para a Cimeira da Democracia, com Trump no poder e com todos os atos anti-democráticos que Trump protagonizou na política norte-americana?”, questionou Francisco Seixas da Costa a propósito da Cimeira da Democracia no programa da plataforma multimédia JE TV, “A Arte da Guerra”. 
15 Dezembro 2021, 07h50

A Cimeira pela Democracia, que se realizou virtualmente entre 9 e 10 de dezembro, foi uma promessa de campanha do na altura candidato a presidente dos Estados Unidos Joe Biden, mas o regime a que está sujeito, os convites, promete ser mais uma dor de cabeça internacional para o agora ocupante da Casa Branca.

É que Joe Biden decidiu, por via dos convites, estabelecer uma espécie de fronteira entre o mundo das democracias e aquele que não a professa, tendo-se socorrido para isso de uma listagem que se tornou polémica. Assim, deixou de lado as monarquias da península arábica – que são, quase todas, consideradas apoios importantes dos Estados Unidos no Médio Oriente, para além de serem um recurso praticamente infinito para o poderoso e influente sector norte-americano da produção de armamento. Que não ficou satisfeito com as escolhas da Casa Branca.

Este foi um dos temas em debate na última edição do programa “A Arte da Guerra”, que conta com os comentários do embaixador Francisco Seixas da Costa.

“Podemos fazer uma pergunta: há dois anos, os EUA convidariam os próprios EUA para a Cimeira da Democracia, com Trump no poder e com todos os atos anti-democráticos que Trump protagonizou na política norte-americana?”, questionou Francisco Seixas da Costa a propósito da Cimeira da Democracia no programa da plataforma multimédia JE TV, “A Arte da Guerra”.

 

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