Após uma longa batalha jurídica e política, a nomeação de Brett Kavanaugh como juiz do Supremo Tribunal foi hoje aprovada no Senado dos EUA, com 50 votos a favor e 48 contra. Os testemunhos de três mulheres que o acusam de práticas de má conduta sexual e a subsequente investigação-relâmpago do FBI, cujo relatório final permanece em segredo (apenas os senadores tiveram acesso a essa informação), não foram suficientes para contrariar o alinhamento partidário: os senadores do Partido Republicano votaram quase todos a favor e os do Partido Democrata votaram contra.
De facto, apenas dois senadores não votaram alinhados com os respetivos partidos: uma republicana absteve-se e um democrata votou a favor. Importa também salientar a ausência de um senador republicano (o qual votaria a favor), por causa do casamento da sua filha. Enquanto os senadores votavam, centenas de pessoas manifestavam-se junto ao Congresso dos EUA, em Washington D.C., protestando contra a nomeação de Kavanaugh. A aprovação da nomeação é uma vitória para a agenda conservadora do presidente Donald Trump e do Partido Republicano, tendo em conta o perfil do novo juiz.
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