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Sentimento económico melhora na zona euro em fevereiro mas expetativas de emprego caem

Dados hoje publicados pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, que têm por base inquéritos às empresas e aos consumidores, revelam que o Indicador de Sentimento Económico avançou tanto na área da moeda única (+1,0 ponto para 96,3) como na UE (+1,1 pontos para 97,1).
27 Fevereiro 2025, 13h48

O indicador de sentimento económico melhorou na zona euro e na União Europeia (UE) em fevereiro, enquanto as expectativas de emprego diminuíram, anunciou hoje a Comissão Europeia, numa altura de tensões geopolíticas que afetam o crescimento.

Dados hoje publicados pela Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, que têm por base inquéritos às empresas e aos consumidores, revelam que o Indicador de Sentimento Económico avançou tanto na área da moeda única (+1,0 ponto para 96,3) como na UE (+1,1 pontos para 97,1).

Por seu lado, o Indicador de Expectativas de Emprego caiu em ambas as zonas, em -1,5 pontos para 97,0 na zona euro e em -1,2 pontos para 98,1 na UE.

“Ambos os indicadores estão da sua média de longo prazo de 100”, adianta o executivo comunitário.

A posição surge depois de, em meados deste mês, o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis, ter realçado que os “tempos geopolíticos turbulentos” impactam o crescimento económico da zona euro.

Também nessa altura, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, avisou que as tensões no comércio mundial podem afetar as perspetivas sobre a inflação na zona euro, quando se prevê um regresso à meta dos 2% durante este ano.

A União Europeia está a preparar-se para tensões com os Estados Unidos, especialmente em relação a tarifas comerciais, dados os recentes anúncios do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Vários líderes já vieram assegurar que a UE está pronta para negociações difíceis, mas no espaço comunitário paira a incerteza sobre a relação transatlântica, que pode ser afetada por esta nova política económica e comercial da administração americana.

De momento, ocorrem também discussões sobre como a UE pode aumentar os seus investimentos em defesa e financiá-los, quando cálculos recentes da Comissão Europeia revelam que são necessários cerca de 500 mil milhões de euros durante a próxima década.

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