Após a legalização da venda e consumo da marijuana para fins recreativos no Canadá a questão tem ressoado: será que a venda desta planta é o negócio do futuro?
A questão levantou-se quando o Senado canadiano legalizou o consumo e livre comercialização desta planta para fins recreativos este verão, fazendo dos canadianos a segunda nação do mundo a aderir à moda iniciada por alguns estados norte-americanos.
Empresas que investiram neste negócio, tais como a ”Canopy Growth”, ”Aurora” e ”Aphria”, apresentam subidas significantes em bolsa há um ano, estimando um património atual avaliado em milhões de dólares.
O boom na adesão deste mercado tem-se expandindo por toda a indústria. O exemplo mais extremo é a ”Tilray Inc.”, uma empresa especializada na comercialização e exportação de marijuana medicinal, que tem visto as suas ações tanto no verde como no vermelho desde julho.
Na passada quarta feira, 19 de setembro, a fabricante de canábis quase duplicou os seus ganhos antes de os ter perdido todos em menos de uma hora, apenas para fechar na bolsa 40% mais alto do que tinha começado, escreve a Bloomberg. Quase 6,5 mil milhões em ações da ”Tilray” foram negociadas nas bolsas norte-americanas perdendo apenas para 7,6 mil milhões da Amazon. A fabricante de marijuana terminou o dia com mais de 40% das empresas do S&P 500.
O interesse pela venda da marijuana está-se a fazer sentir nas bolsas. Esta legalização tem acelerado as subidas bolsistas das empresas dedicadas a este negócio nos últimos dias.
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