Duas das maiores empresas de vestuário e calçado desportivo do mundo, Nike e Adidas, mostram-se contra o aumento das tarifas de Donald Trump sobre produtos exportados da China, alertando que uma guerra comercial teria consequências “catastróficas” para as empresas e consumidores, segundo revela o jornal “El Economista”, esta quinta-feira.
As empresas norte-americana e alemã fazem parte de uma extensa lista de 173 empresas que pediram ao presidente dos Estados Unidos para reverter a decisão de imposição de tarifas sobre os produtos exportados da China, um mercado que continua a ser extremamente importante para o setor têxtil, que detém uma parte substancial das fábricas de produção.
De acordo com os relatórios da Nike, a produção na China foi responsável por 25% do total em 2018. Um valor semelhante teve a Puma (24%). No caso da Adidas, chegou aos 18%, o mesmo valor da Under Armour.
As 173 empresas indicam que essas tarifas iriam afetar não apenas os seus negócios, mas também os consumidores e consequentemente a economia dos Estados Unidos em geral.
Este grupo de 173 empresas estima que o impacto poderá chegar aos 6,3 mil milhões de euros por ano. Além disso, a situação iria agravar o descontentamento de um setor, que é suportado por um regime fiscal bastante elevado nos Estados Unidos, sendo por isso um motivo em comum para a insatisfação destas empresas.
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