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Setembro não contrariou tendência e fluxo de turistas estrangeiros volta a cair

No que respeita a receitas, em setembro último, registou-se uma desaceleração, ainda que no total apresentem um crescimento de 1,2% (em agosto o crescimento foi de 3,6%), tendo atingido 420,2 milhões de euros.
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15 Novembro 2018, 11h40

A hotelaria em Portugal registou 2,2 milhões de hóspedes, num aumento de 0,2%, e 6,2 milhões de dormidas em setembro de 2018, correspondendo a uma descida de 1,3%,  quando em agosto se registou uma subida de 1,0% e um recuo de 1,3%, respetivamente, de acordo com os dados da Atividade Turística, referente a setembro deste ano, divulgados esta quinta-feira, dia 15, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Se, por um lado, as dormidas dos portugueses aceleraram e registaram um crescimento de 9,0%, por outro, as dormidas de estrangeiros (não residentes) diminuíram 4,9%, sendo que o contributo dos estrangeiros neste índice já havia recuado 4,7% em agosto.

Apesar da descida no número de turistas estrangeiros, os quinze principais mercados emissores representaram 87,6% das dormidas de não residentes em setembro. O mercado britânico (23,1% do total de dormidas de não residentes) recuou 10,5%, sendo que, nos primeiros nove meses do ano, este mercado registou um decréscimo de 9,7%.

As dormidas de hóspedes alemães (13,9% do total) decresceram 5,3%, e desde o início do ano, este mercado recuou 4,1%. Já o mercado francês (9,4% do total) registou uma redução de 6,3%. No conjunto dos primeiros três trimestres de 2018, este mercado recuou 2,2%, enquanto o espanhol (9,0% do total) obteve um aumento de 7,7%, e de janeiro a setembro, este mercado cresceu 0,9%.

Ainda em setembro, destacou-se o crescimento registado pelo mercado norte-americano (que subiu 10,6%) e nos primeiros nove meses do ano, aumentou 20,6%. neste mesmo período, o mercado canadiano cresceu 16,8% e o brasileiro 11,0%.

No que concerne à estada média, esta foi de 2,78 noites, revelando uma redução de 1,5%. Neste campo, os portugueses registaram um aumento de 3,1%, equanto os estrangeiros caíram 2,2%. A taxa-líquida de ocupação-cama (63,2%) recuou 1,6 pontos percentuais (p.p.) (menos 1,5 p.p. no mês precedente).

No que respeita a receitas, em setembro último, registou-se uma desaceleração, ainda que no total apresentem um crescimento de 1,2% (em agosto o crescimento foi de 3,6%), tendo atingido 420,2 milhões de euros. As receitas, por quarto, cresceram 2,7% (novamente um recuo já que agosto cresceram 3,7%), ascendendo a 314,1 milhões de euros.

Numa análise ao 3º trimestre deste ano, o INE dá ainda nota que as dormidas de residentes aumentaram 5,4%, revelando uma descida de 0,2% já no 2º trimestre e uma subida de 10,6% no 1º trimestre. Neste período, as dormidas dos estrangeiros diminuíram 4,7%, sendo que no trimestre anterior registou uma quebra de 4,3% e no primeiro trimestre os números são positivos, com uma subida de 6,0%.

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