[weglot_switcher]

Sevenair vai continuar a voar entre Bragança e Portimão nos próximos quatro anos

Esta ligação aérea permite voar entre Bragança e Portimão em duas horas e 35 minutos, com uma tarifa (discount) de 47 euros, ou, por exemplo ir de Viseu a Cascais em 40 minutos e com uma tarifa (discount) de 35 euros, segundo o Governo.
21 Outubro 2019, 14h52

A ligação aérea Bragança-Portimão conta com um novo contrato de concessão. A operadora aérea Sevenair (antiga Aerovip) vai manter-se como concessionária por um novo período de quatro anos.

A empresa vai assim continuar a explorar a rota aérea Bragança/Vila Real/Viseu/Cascais/Portimão, anunciou o ministério das Infraestruturas e da Habitação esta segunda-feira. A Sevenair vai receber 10,4 milhões de euros em indemnizações compensatórias durante quatro anos.

Esta ligação aérea entre o norte e o sul do país, ligando interior e litoral, permite voar entre Bragança e Portimão em duas horas e 35 minutos, com “uma tarifa (discount) de 47 euros, ou, por exemplo ir de Viseu a Cascais em 40 minutos e com uma tarifa (discount) de 35 euros”.

“Esta ligação visa mitigar a interioridade e combater as assimetrias regionais, conferindo os mesmos direitos e oportunidades existentes no litoral aos habitantes de Bragança, Vila Real ou Viseu”, segundo a tutela de Pedro Nuno Santos.

O contrato assinado a 17 de outubro “resulta do concurso público com publicidade internacional lançado em dezembro de 2018, após terem sido fixadas as obrigações de serviço público para essa rota, garantindo os padrões adequados de continuidade, regularidade, qualidade, quantidade e preço”.

“Nos últimos anos as ligações rodoviárias nesta zona do país melhoraram bastante, nomeadamente com a construção do túnel do Marão.  No entanto, o norte e o interior do país carecem de ligações rápidas ao litoral, pretendendo-se com esta ligação aérea dar uma efetiva resposta às necessidades de transporte dessas populações”, segundo o Governo.

Este contrato vai agora ser submetido a processo de fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas. Para continuar a operar até ao visto do TC, o Governo celebrou um ajuste direto até lá.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.