SIBS: foram feitas mais de 55 mil compras ‘cashless’ na Web Summit

O dinheiro físico não ‘apareceu’ na quarta edição da Web Summit realizada em Lisboa, entre os dias 4 e 7 de novembro. O evento estabeleceu uma parceria com a SIBS, liderada por Madalena Cascais Tomé, para tornar a Web Summit uma conferência tecnológica completamente cashless.

Segundo os dados fornecidos pela SIBS, esta quarta-feira, foram efetuadas 55,1 mil compras na Feira Internacional de Lisboa (FIL), o recinto da Web Summit onde foram montados quatro pavilhões e onde se encontravam as zonas de restauração. O consumo médio diário foi de 13,8 euros.

Madalena Cascais Tomé vincou que a missão da SIBS é “tornar os pagamentos cashless numa realidade” e ajudar que Portugal se posicione como “um país inovador que aposta fortemente na digitalização da sua economia”.

“Do total das compras efetuadas no recinto, 22,4% foram de portugueses e 77,6% com cartões emitidos em países estrangeiros. Destes últimos, os ingleses foram os que registaram mais compras (17,1%), seguidos dos alemães (8,7%), holandeses (6,1%), franceses (4,8%) e norte americanos (4,6%). O maior pico de transações foi registado no dia 6 de novembro às 13h20”, explicou a dona da rede Multibanco, em comunicado enviado às redações.

Em face dos resultados da parceria, a SIBS e a Web Summit sentem-se desafiadas para tornar o evento cashless nos próximos dois anos. O parceria está em vigor em 2021. “Em comparação com o período homologo, registaram-se mais 8% operações no Distrito de Lisboa, e mais 31% de operações de cartões estrangeiros. Este êxito de 2019 desafia a SIBS e a Web Summit para o evento cashless dos próximos dois anos.

A nota revelou ainda que “33,5% dos estrangeiros chegaram a Portugal no fim de semana anterior à realização do evento, enquanto 66,5% permaneceram no país apenas durante os dias da Web Summit”.

A SIBS esclareceu ainda que o impacto da Web Summit se fez sentir no distrito de Lisboa. Houve “um crescimento de 8% no número de operações face ao período homologo”, sendo que as compras no distrito incidiram principalmente na restauração (41,4%), supermercados (13%), transportes (7,6%) e alojamento (7%).

De notar ainda que “as compras efetuadas com cartões emitidos por países estrangeiros também aumentaram 31% face ao período homologo”, concluiu a SIBS, na mesma nota.