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SIC diz que acusação sobre audiências é lesiva e reserva-se no direito de recorrer a meios legais

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje à Lusa que recebeu uma denúncia sobre a alegada adulteração de audiências televisivas, que foi remetida ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, “onde deu origem a um inquérito”.
24 Junho 2021, 00h42

A SIC afirmou hoje que “é absolutamente falsa” e “lesiva” a alegada adulteração de audiências televisivas em investigação, reservando-se “no direito de recorrer aos meios legais ao seu dispor para defender a sua reputação”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou hoje à Lusa que recebeu uma denúncia sobre a alegada adulteração de audiências televisivas, que foi remetida ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, “onde deu origem a um inquérito”.

No seguimento da notícia de hoje do semanário Tal & Qual, que tem como título ‘Guerra das audiências a ferro e fogo: ‘Share’ da televisão de Balsemão na mira das autoridades’ e, “posteriormente veiculada pelo canal TVI24, na qual se diz que terá sido denunciada ‘uma combinação entre o grupo Impresa (SIC) e a empresa que mede as audiências para, alegadamente, aumentar artificialmente os números do canal de Francisco Pinto Balsemão’ – o que terá espoletado uma investigação do DIAP -, a SIC e a Impresa informam que “não estão a par de qualquer investigação, nem foram contactados pelas autoridades sobre o assunto”.

Além disso, “é absolutamente falsa, de má-fé e lesiva a acusação que o Tal & Qual e a TVI tentam fazer passar de concertação entre SIC e a empresa que mede as audiências para a CAEM [Comissão de Análise de Estudos de Meios], a GfK”, referem, em comunicado.

Salientam que, “tal como o resto do mercado, representado pela CAEM (que agrega anunciantes, agências e meios de comunicação social), exceto, aparentemente, a TVI, confiam no sistema de medição de audiências em vigor, algo que acontecia mesmo durante os anos em que a SIC não foi líder de audiências”.

A SIC e a Impresa “reservam-se no direito de recorrer aos meios legais ao seu dispor para defender a sua reputação”, concluem.

Contactada esta manhã pela Lusa, fonte oficial da PGR confirmou a “receção da denúncia em referência, a qual foi remetida ao DIAP de Lisboa, onde deu origem a um inquérito”, sendo que “o mesmo encontra-se em investigação”.

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