O Sindicato Nacional da Indústria da Alimentação, Bebida, e Tabacos de Portugal, diz que a Empresa de Cervejas da Madeira (ECM) utilizou o acordo da empresa para retirar regalias aos trabalhadores.
Em causa estão assuntos ligados ao subsídio de alimentação, diz Maria José Fonseca, da Associação das Delegações Sindicais da Madeira, que representa o sindicato, na Região, ao Económico Madeira, que acusa a ECM de ter retirado aos trabalhadores regalias, que existiam, fora do âmbito do acordo de empresa, que foi acordado em junho.
Aqui incluem-se, esclarece Maria José Fonseca, situações como o subsídio de alimentação diária, o subsídio de alimentação para os trabalhadores que trabalhavam após as 20h00.
De referir que em junho, a ECM, a Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria, e Turismo de Portugal e o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, e Atividades Metalúrgicas da Madeira, chegaram a um entendimento, que previa um aumento salarial de 2,5%.
Outra situação denunciada por Maria José Fonseca está relacionada com a retirada de uma cláusula, que estava no acordo de empresa, que previa o subsídio de alimentação para os trabalhadores, que na hora de almoço, se encontravam fora da empresa.
A sindicalista diz que tentou rectificar, e esclarecer, estes assuntos, junto da empresa mas acabou por não ir a bom porto.
A isto ainda há a acrescentar, diz a sindicalista, uma proposta de contrato, apresentada pela empresa, após uma reunião com o sindicato em agosto, que visava a flexibilização do horário de trabalho, e a retirada de horas extra, algo que de acordo com Maria José Fonseca, não foi aceite pelos trabalhadores.
O final deste mês pode reservar novidades relativamente a estes assuntos.
“Vamos ver no final deste mês a diferença nos salários dos trabalhadores. A partir daí vamos reunir para ver quais as medidas que vamos tomar”, afirma.
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