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Sindicato da Altice critica reforma laboral e adere à greve geral

A direção do STPT “não tem qualquer hesitação em dar o apoio total à greve do próximo dia 11, cujo aviso de greve foi levado a efeito pela CGTP e pela UGT, abrangendo todos os trabalhadores de todos os setores”, destacou.
2 Dezembro 2025, 16h25

O Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Altice em Portugal (STPT) enviou uma carta ao primeiro-ministro e à ministra do Trabalho a criticar a reforma laboral que está a ser negociada e vai aderir à greve geral, refere um comunicado.

Na nota hoje divulgada, a direção do STPT disse que, na missiva, escreveu que este é “um dos maiores ataques de que há memória depois do 25 de Abril, aos direitos dos trabalhadores”.

“Afirmámos que o projeto do Governo para alteração da lei laboral, parte duma premissa totalmente falsa, ao dizer que a mesma ‘pretende tornar Portugal um país mais justo e solidário’ o que em nosso entender não tem qualquer correspondência com as propostas feitas até à data pelo Governo”, destacou.

O sindicato disse não estar de acordo com alterações a matérias como a contratação coletiva, a desregulação do princípio da filiação sindical, a precariedade dos contratos a termo, modelos tradicionais de trabalho e desafios da era digital, direito à greve, formação e licença para amamentação.

“Mas em especial, referenciámos as propostas do Governo relativas ao despedimento coletivo, o qual consideramos o maior dano social”, adiantou, dando como “exemplo o despedimento decorrido na Altice Portugal, mostrando a facilidade com que já se pode despedir atualmente”.

“A nada disto tivemos resposta, nada disto teve da parte do Governo qualquer alteração significativa”, lamentou.

Assim a direção do STPT “não tem qualquer hesitação em dar o apoio total à greve do próximo dia 11, cujo aviso de greve foi levado a efeito pela CGTP e pela UGT, abrangendo todos os trabalhadores de todos os setores”, destacou.


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