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Sindicato do pessoal de voo apoia estivadores de Setúbal

Em comunicado, o SNPVAC veio manifestar “a sua solidariedade para com o Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL), e em particular com os estivadores do porto de Setúbal.
  • Aly Song/Reuters
20 Novembro 2018, 21h26

O SNPVAC – Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil anunciou hoje o seu apoio público à causa dos estivadores do porto de Setúbal, que se encontram há vários dias em greve, reclamado a situação precária nos seus postos de trabalho.

Em comunicado, o SNPVAC demonstrou “a sua solidariedade para com o Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL), e em particular com os estivadores do porto de Setúbal, cuja situação de precariedade laboral é inexplicavelmente consentida pelo Governo, que nada faz para apoiar a necessária contratação colectiva”.

“Infelizmente, esta situação no porto de Setúbal não nos surpreende pois, aquando do acordo em sede de Concertação Social em 2017, o Primeiro-Ministro assinou pela não  denúncia de acordos de empresa, e o que aconteceu foi exactamente o contrário”, critica o referido comunicado.

A direção do SNPVAC considera ainda que, “lamentavelmente, não são apenas os estivadores do porto de Setúbal que não têm o apoio de um Governo que, indubitavelmente, foi eleito para fazer cumprir a lei”.

“Tal como os estivadores, não podemos aceitar calados que um privado faça tábua rasa da lei ou dos acordos assinados com o Governo”, acentua o SNPVAC.

O sidicato do pessoal de voo acrescenta que “esta actuação leva-nos a crer que as empresas fundamentais para a economia do país são descuradas por quem as tutela pois, também na TAP-Air Portugal, uma empresa que é maioritariamente detida pelo Governo de Portugal, existe um sentimento de exploração de mão-de-obra que não ajuda nas relações laborais que se querem de boa-fé, justas e respeitosas”.

“Embora abandonando o Estado a gestão da TAP-Air Portugal nas mãos de particulares, não deixa de deter a maioria do capital da Empresa mas agravou as suas responsabilidades financeiras, e as responsabilidades não se evitam”, conclui o comunicado do SNPVAC.

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