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Sindicato dos médicos apoia demissões dos chefes de obstetrícia do Amadora-Sintra

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul assegura que já tinha exigido, no início do mês, “a rápida resolução da recomposição das equipas” desta unidade do hospital Amadora-Sintra.
18 Agosto 2018, 12h36

O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) mostrou este sábado a sua solidariedade perante as demissões dos chefes de equipa de urgência de obstetrícia e ginecologia do hospital Amadora-Sintra, na sequência de a administração não ter contratado mais especialistas para este serviço.

A organização sindical assegura que já tinha exigido, no início do mês, “a rápida resolução da recomposição das equipas” desta unidade do Hospital Professor Fernando da Fonseca. “Mais uma vez, a responsabilidade por esta situação recai sobre o Ministério da Saúde, a par do Conselho de Administração do Hospital, que continua a demonstrar a sua incompetência na gestão dos recursos humanos do Serviço Nacional de Saúde”, defende o SMZS, em comunicado.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) já tinha denunciado a “situação de contingência” no serviço de urgência de obstetrícia deste hospital e acusado o Governo de não tomar medidas para impedir as renúncias, depois de, na terça-feira, os médicos em causa terem oficializado os seus pedido de demissão.

“Uma vez que o conselho de Administração e o Governo não responderam a qualquer das questões que os médicos colocaram, nomeadamente a contratação de especialistas para o serviço e a reorganização do serviço de urgência, e por considerarmos que a contratação de empresas de prestação de serviços pode mitigar o problema pontualmente, mas não tem nenhuma [consequência] estrutural, não há nenhuma razão para que os médicos não mantenham a demissão”, afirmou à agência noticiosa Lusa o presidente do SIM. Com Lusa

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