O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) diz em comunicado que aplaude a decisão do Novo Banco de apostar no aumento de receitas e na estabilidade laboral.
O Sindicato liderado por Paulo Marcos reuniu hoje, dia 31, com António Ramalho, presidente da Comissão Executiva do Novo Banco, para avaliar a situação da instituição, agora que está concluída a venda à Lone Star. Do comunicado enviado pelo sindicato só se pode concluir que a reunião correu sobre rodas. Pois do ponto de vista laboral o sindicato considera que “foi garantido que ocorrerão saídas naturais, por via de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo, com prévia negociação com os sindicatos e sem assédio moral. Os trabalhadores bem merecem confiança e estabilidade quanto ao seu futuro. Estamos tranquilos com esta nova etapa”.
Referindo-se em concreto ao plano de reestruturação que o banco vai implementar, no âmbito do acordo com a Direção da Concorrência europeia, o sindicato diz que “muito embora continue a ter algumas restrições à sua atividade, que conduzirão ao desinvestimento gradual em áreas “não essenciais”, como os seguros e negócios no exterior (em geografia não ibérica), o Novo Banco tem como prioridade o incremento das suas receitas e resultados, com a consequente e desejável estabilidade laboral”.
Diz o sindicato que o volume de depósitos do Novo Banco regista atualmente valores em linha com os existentes à data da resolução e, além disso, os “non-performing assets” caíram em volume e em percentagem de carteira, “indicadores que solidamente anunciam e confirmam este novo ciclo do Novo Banco”.
Para Paulo Marcos, presidente do SNQTB, “o Novo Banco foi o único banco da Europa que sobreviveu à resolução, iniciando agora um novo ciclo, o do ‘verdadeiro’ Novo Banco, focado no crescimento e apostado em continuar a criar valor”.
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