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Sindicato dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica preocupado com reestruturação do SESARAM

O sindicato mostrou-se agradado com a disponibilização de mais centros de colheita no concelho do Funchal, vê com “alguma preocupação” a situação do Centro de Saúde do Bom Jesus e a reestruturação nos Serviços de Patologia Clínica e de Sangue e Medicina Transfusional.
28 Setembro 2020, 09h09

O Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) mostraram preocupação com a reestruturação que está a ser planeada para o Serviço Regional de Saúde (SESARAM).

“O STSS reconhece o esforço de contratação levado agora a cabo pelo SESARAM. De facto, e como referido várias vezes pelo sindicato, as análises clínicas eram uma das áreas mais críticas em relação à contratação de Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica. Situação que se agravou com a resposta à crise pandémica. Agradecemos o elevado desempenho e sentido de responsabilidade profissional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) que têm estado na linha da frente no combate à pandemia. O STSS pede agora atenção a outras áreas que estão também carenciadas de TSDT, como por exemplo, a Cardiopneumologia”, afirmou Roberto Silva, dirigente nacional do STSS.

O sindicalista diz que ficou agradado com a disponibilização de mais centros de colheita no concelho do Funchal. Roberto Bilva sublinhou, no entanto, que vê com “alguma preocupação” a situação do Centro de Saúde do Bom Jesus “pois este é um posto de colheitas avançado, com colheitas especiais e que, devido à sua natureza, têm de ser realizadas por Técnicos de Análises Clínicas”. O dirigente do STSS diz que esta situação será com certeza aborda, em breve, em reunião com o Conselho de Administração do SESARAM, “pois pode resultar numa diminuição da acessibilidade que não é o que se pretende”.

Outro motivo de preocupação do sindicato prende-se com a reestruturação nos Serviços de Patologia Clínica e de Sangue e Medicina Transfusional. “Apesar de termos apresentado um memorando no início deste ano ao SESARAM, no qual se defende uma restruturação destes serviços, a verdade é que esta reestruturação tem sido desenhada sem a participação do sindicato e dos TSDT. E isto pode representar problemas na operacionalização das opções estratégicas. O SESARAM como as outras entidades públicas regionais, têm tido, tradicionalmente, uma postura dialogante com os representantes dos TSDT, o que é uma mais valia para os profissionais, para as instituições e sobretudo para os utentes” e, por isso, acredita que será este o caminho no futuro”, disse.

O sindicalista disse que vê com “elevada satisfação” a nomeação de Fernanda Alves para Técnica Diretora dos TSDT, “uma vez que é uma profissional idónea, com o perfil certo, que ao longo dos anos tem demonstrado capacidade de liderança dentro deste grupo profissional e, por isso, reúne consenso entre os colegas. Em nome do sindicato aproveito para desejar as maiores felicidades à nova Técnica Diretora, pois o seu sucesso nesta sua nova, difícil e imprescindível missão, irá representar um sucesso para todos os TSDT”.

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