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Sindicatos bancários e BCP retomam negociações sobre acordo coletivo de trabalho

O Millennium bcp fez uma contraproposta sobre a melhoria das condições de trabalho, propondo um aumento de 0,3% dos salários, pensões de reforma e de sobriviência. Os sindicatos SQNTB, SBN e SIB já acordaram realizar mais negociações.
  • Cristina Bernardo
6 Julho 2020, 18h57

Na passada sexta-feira, 3 de julho, retomaram-se as negociações sobre o acordo coletivo de trabalho (ACT) dos trabalhadores do Millennium bcp entre os três sindicatos — Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB — e a instituição financeira liderada por Miguel Maya.

As negociações sobre o processo de revisão do ACT teve início em novembro de 2019 e, até ao dia 27 de fevereiro, foram realizadas seis reuniões entre as partes interessadas. No entanto, tiveram de ser suspensas devido à Covid-19 mas, entretanto, já foram retomadas no início do presente mês, tendo já ocorrida a sétima reunião de negociação.

Os sindicatos pretendem rever uma melhoria das condições de trabalho dos colaboradores do BCP, nomeadamente um aumento dos salários, assim como uma revisão de outras cláusulas do ACT de cariz pecuniário.

Em comunicado, os três sindicatos disse que se verificou “uma evolução negocial” na última reunião, ainda que o BCP se encontre “por entregar atas a seu cargo e completar/esclarecer a sua proposta quanto à revisão do clausulado sem expressão pecuniária.

A instituição financeira fez uma contraproposta ao aumento da remuneração de 0,3% da tabela salarial, pensões de reforma e de sobrevivência. Os sindicatos entendem esta contraproposta “para início de conversações”.

Além disso, o BCP também fez uma contraproposta sobre as restantes cláusulas de expressão pecuniária do ACT, “a qual será objeto de uma cuidada análise”, referem os sindicatos.

“De salientar que a contraproposta do BCP ainda se encontra distante da proposta apresentada e defendida por estes sindicatos, mas preconiza um possível aumento salarial nunca inferior ao valor da inflação de 2019”, lê-se na nota.

Os sindicatos propuseram ainda a realização de mais reuniões ainda durante o mês de julho de forma “acelerar o processo negocial, princípio de que o BCP aceitou”.

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