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Sindicatos da Banca preparam fusão com benefício fiscal à medida

Os sindicatos do ramos financeiro afetos à UGT e que integram a Febase vão consultar, na próxima semana, os associados sobre a constituição de um futuro Sindicato Nacional dos Trabalhadores da banca e dos Seguros. Em 2019 deverá concretizar-se a fusão.
21 Novembro 2018, 10h26

Os sindicatos da área financeira ligados à União Geral dos Trabalhadores (UGT), que estarão a preparar um fusão para estabelecer numa única estrutura, poderão beneficiar de uma isenção de pagamento de Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) porque, caso se confirme a fusão, uma nova norma inscrita no Orçamento do Estado para 2019 assim o prevê, noticia o “Jornal de Negócios” desta quarta-feira.

Esta norma, segundo o jornal do grupo Cofina, que cita Carlos Silva, secretário-geral da UGT, surgiu porque o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Rui Riso, que também é deputado na Assembleia da República pelo PS, “conseguiu convencer o senhor ministro para que o Orçamento do Estado para 2019 integrasse uma cláusula que já está aprovada no Parlamento [na generalidade]”.

“Nós ficamos todos isentos de pagamento de IMT e transações, ficamos isentos de impostos, disse o secretário-geral da UGT no conselho geral do Sindicato dos Bancários do Centro, a 8 de novembro.

Questionado sobre se a lei teria sido feita à medida, Carlos Silva rejeitou essa ideia e afirmou que “não aconteceu nada de extraordinário”.

Os sindicatos do ramos financeiro que integram a Febase vão consultar, na próxima semana, os associados sobre a constituição de um futuro Sindicato Nacional dos Trabalhadores da banca e dos Seguros. Em 2019 deverá concretizar-se a fusão.

 

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