Os sindicatos dos professores e o Ministério da Educação encetam esta quarta feira, 14 de fevereiro, uma maratona negocial sobre a recuperação do tempo de serviço dos docentes durante todo o período de congelamento (nove anos e quatro meses), assim como o reposicionamento dos professores na carreira docente. As reuniões prologam-se pelo dia de amanhã.
Os dias 14 e 15 são, assim, como que uma espécie de “dia D” para os sindicatos, que no passado dia 9 debateram formas de luta conjuntas face “à inflexibilidade da tutela” no âmbito das negociações que têm sido levadas a cabo sobre estes temas.
Entre as formas de protesto equacionadas pelos sindicatos está a possibilidade da realização de manifestações e greves conjuntas, que podem passar por uma paralisação, a decorrer por regiões, durante uma semana, já no próximo mês de março.
Os sindicatos ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB e SPLIU exigem que a contabilização do tempo de serviço dos professores seja feita de igual forma para todos, para garantir equidade, tendo como referência a atual estrutura da carreira docente, mesmo para os docentes que entraram na profissão antes de 2005.
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