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Nem Sintra nem Alverca. Montijo é a única “opção viável” para a Portela

Estudo da Eurocontrol exclui Sintra e Alverca. Montijo será opção técnica mais viável para extensão do aeroporto de Lisboa.
  • Jacky Naegelen/Reuters
20 Dezembro 2016, 09h46

A base aérea do Montijo é a melhor solução técnica para a extensão do aeroporto de Lisboa. Esta é a conclusão de um estudo da organização europeia para o controlo aéreo europeu, Eurocontrol, a que o Diário de Notícias teve acesso. O estudo vai ser apresentado esta terça-feira ao grupo de trabalho que está a trabalhar a questão e exclui assim as hipóteses de Sintra ou Alverca.

A base aérea nº 6 no Montijo é a opção mais viável para a extensão do aeroporto da Portela enquanto não for construída uma outra infraestrutura para servir Lisboa. De acordo com o estudo, a base garante sustentabilidade para o aumento do tráfego aéreo e segurança.

A Eurocontrol concluiu que podem ser feitas 48 movimentações aéreas por hora no atual aeroporto e mais 24 com o uso da base no Montijo. Um total de 72 movimentos por hora em Lisboa. Aliás, segundo o estudo, é possível que se façam autorizações de descolagem com apenas um minuto de intervalo entre si.

Uma das grandes vantagens do Montijo em relação às duas outras opções (Sintra e Alverca) é que a base permite operações em simultâneo com a pista principal da Portela. A segurança é também uma questão salientada pelo estudo. Neste momento, quando há ventos contrários só se pode aterrar em Lisboa através da pista secundária da Portela.

No Montijo, aterrar com ventos contrários também seria viável. “A redução das áreas restritas e de perigo permite uma maior sequência de chegadas e encurtar o tempo de esperar nas partidas, aumentando o número de movimentos de pista”, explicaram os especialistas da Eurocontrol citados pelo DN.

A ideia seria enviar as companhias low-cost para o Montijo, uma solução que agrada à Ryanair. Já a EasyJet prefere continuar na Portela. O estudo vai ser esta terça-feira discutido pelo Governo, Força Aérea, ANA e NAV que integram o grupo de trabalho que está a estudar a extensão do aeroporto.

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