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Siri ouve aquilo que não devia ouvir. Apple vai avaliar o problema

As preocupações surgem após a Bloomberg noticiar que a Apple, Amazon e Google ouviam as conversas privadas dos seus clientes. Enquanto estamos a realizar uma revisão completa, vamos suspender a avaliação da Siri de forma global”, admite a empresa de Cupertino.
5 Agosto 2019, 15h07

A Apple foi acusada de espionagem aos seus clientes através da assistente virtual mais conhecida como Siri. Na semana passada, a empresa liderada por Tim Cook informou que vai suspender o programa para “avaliar” as questões dos utilizadores à assistente virtual, avança a Reuters.

A tecnológica de Cupertino afirma que os transcritores que estão empregados ouvem menos de 1% dos comandos dados à Siri. A empresa da maçã assumiu ainda que apenas contratou os transcritores para melhorar o desempenho da assistente virtual, que é guiada por voz.

As preocupações surgem após a Bloomberg noticiar que a Apple, Amazon e Google ouviam as conversas privadas dos seus clientes. Os colaboradores contratados para a transcrição não trabalham diretamente com as empresas, mas revelaram que muitas vezes ouvem relações sexuais, tráficos de droga a acontecer ou informações médicas que deveriam ser confidenciais.

“Estamos comprometidos em fornecer uma ótima experiência com a Siri, protegendo a privacidade do utilizador”, esclareceu a empresa num comunicado oficial. “Enquanto estamos a realizar uma revisão completa, vamos suspender a avaliação da Siri de forma global”, admite a empresa.

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