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Síria: Arábia Saudita diz que ataques são “resposta aos crimes” do regime sírio

Riade lamentou que a comunidade internacional tenha “ficado impotente” e não tenha “agido firmemente” contra o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
  • 9. Arábia Saudita
14 Abril 2018, 12h15

A Arábia Saudita manifestou este sábado o seu apoio aos ataques dos Estados Unidos, França e Reino Unido na Síria, considerando que são uma “resposta aos crimes do regime” sírio após o alegado ataque químico em Douma.

“A Arábia Saudita dá o seu pleno apoio aos ataques lançados pelos Estados Unidos, a França e o Reino Unido na Síria, porque eles constituem uma resposta aos crimes do regime” sírio, afirmou um responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita, citado pela agência oficial Spa.

Riade lamentou que a comunidade internacional tenha “ficado impotente” e não tenha “agido firmemente” contra o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.

A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O Presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à “ação monstruosa” realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar “o tempo que for necessário”.

A Rússia anunciou, entretanto, que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.

Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afetadas no ataque de 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.

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