Os Estados Unidos, França e Reino Unido entregaram este sábado um novo projeto de resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a propósito da situação na Síria. O documento, entregue menos de 24 horas depois das potências ocidentais atacarem alvos estratégicos na Síria, prevê a criação de um novo mecanismo de investigação sobre o uso de armas químicas no país.
A proposta de resolução “condena fortemente o recurso a armas químicas na Síria, em especial o ataque de 7 de abril em Douma” e propõe a criação de um “mecanismo independente” de investigação e atribuição de responsabilidades “sob os princípios da imparcialidade e do profissionalismo”. O texto discutido na próxima segunda-feira, podendo se alvo de negociação antes de ser votado.
O objetivo é mostrar que o ataque que o ataque, com mais de uma centena de mísseis, levado a cabo pelos Estados Unidos, Reino Unido e França a três alvos em território sírio faz parte de uma “estratégia política” para resolução da guerra civil no país por via diplomática. O ataque aconteceu depois de o Governo sírio, apoiado pela Rússia, ter levado a cabo um presumível ataque químico na cidade de Douma.
A Rússia e a Síria negam as acusações. A Rússia criticou a “agressão” ocidental e apresentou na ONU uma proposta de resolução a condenar o ataque, tendo esta sido chumbada.
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