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SITAVA lamenta desconhecer plano de reestruturação da TAP após reunir com administração

O sindicato voltou a defender os trabalhadores da companhia aérea, pedindo ao Governo que indique de que forma as cláusulas do acordo de empresa referentes ao pessoal de terra impedem a viabilidade da TAP, como apontou o executivo.
  • Getty Images
8 Janeiro 2021, 19h50

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) diz-se desiludido com a reunião desta sexta-feira com a administração da TAP, apontando que a informação fornecida foi quase nula. Em comunicado, o sindicato refere que continua sem conhecer o plano de reestruturação, mostrando-se desapontado por ter sido desperdiçada mais uma oportunidade de o ver explicado.

A nota de imprensa do SITAVA realça que, uma vez mais, os trabalhadores da TAP ficaram sem respostas quanto ao anunciado plano de reestruturação. O sindicato diz mesmo que apenas lhe foi comunicado que “dentro de dias iria ser publicada a legislação que iria colocar as empresas do grupo TAP em situação económica difícil, mas que o regime sucedâneo das relações de trabalho não tinha ainda data prevista para a sua publicação”, como se pode ler.

Quanto à imagem que tem vindo a ser retratada dos colaboradores da empresa, a estrutura sindical diz-se frustrada pelo apontar de culpas pela situação a que chegou a TAP, questionando o que “faltará que nos responsabilizem também pelas consequências de mais esta baixa na gestão”, referindo-se à saída do vogal Raffael Quintas.

“Em resposta ao Senhor Secretário de Estado, também tivemos oportunidade de deixar um desafio para que nos digam, cara a cara, quais a cláusulas do Acordo de Empresa do pessoal de terra que inviabilizam a sustentabilidade futura da TAP”, lê-se ainda no comunicado do sindicato. O Governo adiou esta resposta para “reuniões mais técnicas a realizar brevemente”.

Assim, a entidade reitera a sua postura de valorização da contratação pública, defendendo que é aqui que “assenta a confiança mútua que tem que imperar entre uma empresa e os seus trabalhadores”.

“Sem esta relação de confiança e boa fé, jamais poderá haver paz laboral”, termina o comunicado.

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