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Siza Vieira afasta possibilidade de confinamento geral semelhante ao de março e abril

A hipotese de ser decretado um confinamento obrigatório está, para já, fora da mesa segundo as declarações de Siza Vieira citadas pelo “Observador”. Membros do Governo ponderam adotar medidas localizadas em função do nível de risco de contágio.
  • António Cotrim/Lusa
30 Outubro 2020, 15h16

No final da reunião da concertação social, que decorreu esta sexta-feira, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, garantiu, em conferência de imprensa, que o Governo afastou a hipótese de um confinamento geral semelhante ao de março e abril, assim como a hipótese de cercas sanitárias.

“Falámos na hipótese de recolher obrigatório”, cita o “Observador” as declarações do responsável. “Afastámos a hipótese de um confinamento geral semelhante àquele que existiu em março e abril”, sublinhou.

Apesar de ter sido descartada esta hipótese, está em cima da mesa a possibilidade de se adotar medidas “município a município” em função da evolução epidemiológica”, como o número de novos casos por 100 mil habitantes por 14 dias ou o ritmo de crescimento de contágios. A ideia é, portanto, basear essa decisão de maiores restrições com “critérios epidemiológicos específicos” e não de forma generalizada.

Assim, o ministro da Economia adiantou que as medidas em vigor m Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada poderão ser alargadas a outros concelhos com uma maior concentração de novos casos por Covid-19.

Incluídas nessas medidas está também a possibilidade de se recorrer ao teletrabalho obrigatório, à semelhança do que vigorou durante a primeira vaga da pandemia, em março e abril.  Só que “as opiniões de uma maneira generalizada foram negativas”, disse, acrescentando que será “um elemento que o Governo” terá em conta, juntamente com a opinião dos especialistas e partidos políticos, quando anunciar as novas medidas amanhã.

No mesmo momento, segundo o “Observador”, Siza Vieira admitiu que o Governo “está a ponderar como há de estender e aumentar as medidas de apoio ao emprego e empresas”, de forma a podermos “ultrapassar este período” sem comprometer a recuperação.

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