No final da reunião da concertação social, que decorreu esta sexta-feira, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, garantiu, em conferência de imprensa, que o Governo afastou a hipótese de um confinamento geral semelhante ao de março e abril, assim como a hipótese de cercas sanitárias.
“Falámos na hipótese de recolher obrigatório”, cita o “Observador” as declarações do responsável. “Afastámos a hipótese de um confinamento geral semelhante àquele que existiu em março e abril”, sublinhou.
Apesar de ter sido descartada esta hipótese, está em cima da mesa a possibilidade de se adotar medidas “município a município” em função da evolução epidemiológica”, como o número de novos casos por 100 mil habitantes por 14 dias ou o ritmo de crescimento de contágios. A ideia é, portanto, basear essa decisão de maiores restrições com “critérios epidemiológicos específicos” e não de forma generalizada.
Assim, o ministro da Economia adiantou que as medidas em vigor m Paços de Ferreira, Felgueiras e Lousada poderão ser alargadas a outros concelhos com uma maior concentração de novos casos por Covid-19.
Incluídas nessas medidas está também a possibilidade de se recorrer ao teletrabalho obrigatório, à semelhança do que vigorou durante a primeira vaga da pandemia, em março e abril. Só que “as opiniões de uma maneira generalizada foram negativas”, disse, acrescentando que será “um elemento que o Governo” terá em conta, juntamente com a opinião dos especialistas e partidos políticos, quando anunciar as novas medidas amanhã.
No mesmo momento, segundo o “Observador”, Siza Vieira admitiu que o Governo “está a ponderar como há de estender e aumentar as medidas de apoio ao emprego e empresas”, de forma a podermos “ultrapassar este período” sem comprometer a recuperação.
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