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Siza Vieira defende que Segurança Social “não falhou” no ‘lay-off’, oposição contesta

Num debate de atualidade sobre “o relançamento da economia pós-covid” na Assembleia da República, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital foi confrontado pela maioria das bancadas da oposição com o facto de, ao contrário do que tinha sido prometido pelo Governo, os apoios no âmbito do ‘lay-off’ simplificado não terem chegado a todas as empresas até ao final de abril.
  • Cristina Bernardo
30 Abril 2020, 19h41

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, defendeu hoje que a Segurança Social “não falhou” na resposta aos pedidos de ‘lay off’ das empresas, que tiveram um crescimento “avassalador”, mas a oposição contestou esta visão.

Num debate de atualidade sobre “o relançamento da economia pós-covid” na Assembleia da República, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital foi confrontado pela maioria das bancadas da oposição com o facto de, ao contrário do que tinha sido prometido pelo Governo, os apoios no âmbito do ‘lay-off’ simplificado não terem chegado a todas as empresas até ao final de abril.

Apesar de reconhecer que não foi possível responder a todos os pedidos no prazo previsto, Pedro Siza Vieira defendeu que “a Segurança Social não falhou”.

“Todos os pedidos entrados até 10 de abril serão pagos até 05 de maio”, assegurou, justificando o atraso com o “crescimento absolutamente avassalador” destes pedidos, mas deixando uma palavra de “louvor” aos funcionários da Segurança Social que “trabalharam dia e noite” no seu processamento.

De acordo com o governante, “600 mil portugueses já beneficiaram desse apoio e 150 milhões de euros chegaram à tesouraria das empresas e ao bolso dos trabalhadores independentes”.

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