Lisboa é o lugar onde o futuro começa. Foi esta a ideia que o ministro de Estado da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e o presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, deixaram aos participantes da Web Summit, que arrancou esta segunda-feira na capital portuguesa.
“Nos próximos dez anos, Lisboa será o lugar onde a discussão sobre a transição digital irá acontecer”, frisou Siza Vieira, na sessão de abertura da Web Summit, perante a plateia do Altice Arena que restava, após a enchente para ouvir Edward Snowden e Guo Ping, rotating chairman da Huawei.
O governante destacou a evolução da Web Summit desde a primeira cimeira em Dublin, antecipando que “daqui a dez anos é que o passo da mudança vai ser ainda maior”.
“A Web Summit vai ser o local onde as conversas vão acontecer”, acrescentou o ministro português, sublinhando que a capital portuguesa sempre “foi aberta a receber”.
A mensagem dirigida aos 70 mil participantes e 2.150 startups foi reforçada por Fernando Medina, que garantiu que a capital portuguesa “está aberta à inovação” e “a Web Summit é a prova disso”.
“Precisamos de ação para resolver os problemas e Lisboa é o lugar para isso”, frisou.
A cimeira vai reunir entre segunda e quinta-feira mais de 70 mil participantes, 2.150 startups e 239 parceiros, com dezenas de painéis e uma abertura que ficou a cargo de Edward Snowden. Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave, Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é considerada um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo, tendo como objetivo fazer o match perfeito entre investidores e empresas.
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