Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, realçou esta sexta-feira que o Executivo deverá manter o ensino presencial apesar do anúncio de que o comércio não alimentar e a restauração deverá encerrar por um “período contido” e com o objetivo de travar o aumento de contágios que se tem verificado nos últimos dias.
O governante realçou que, após consulta de vários especialistas, concluiu-se que este cenário não é significativo do ponto de vista do contágio mas que poderá ter muito significativo ao nível do impacto social e até económico.
“Sobre o ensino presencial, o que temos tido de feedback quer por parte de especialistas de saúde pública, quer dos vários responsáveis do ensino público e privado, é que este não é, do ponto de vista do contágio muito significativo mas sobretudo que o impacto social e até económico do ensino presencial é muito significativo”.
Pedro Siza Vieira acrescentou que “o Governo inclina-se para manter o ensino presencial no próximo período, provavelmente para todos os níveis de ensino”.
O Governo anunciou esta sexta-feira, através do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, o fecho do comércio não alimentar e restauração em virtude do ritmo de crescimento de novos contágios, mantendo o ensino presencial. No seguimento de uma reunião com os parceiros sociais esta sexta-feira, o ministro Siza Vieira alertou para a possibilidade de novas medidas restritivas face ao aumentar de novos casos confirmados de infeção por Covid-19 nos últimos dias e salientou que a evolução da pandemia assim o exige, mas que o Governo está a trabalhar para apoiar as empresas e os trabalhadores.
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