Um ano após os incêndios de outubro, apenas 36 das 366 casas de primeira habitação que arderam se encontraram totalmente recuperadas, segundo revela a edição desta segunda-feira, 15 de outubro, do “Jornal de Notícias”.
O número, datado de 9 de outubro (o mais recente), engrossou na última semana, já que, a 2 de setembro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C) dava conta de apenas oito. Os contratos de empreitada mandam que as obras estejam concluídas até dezembro, mas em muitos casos a data é considerada irrealista.
No concelho de Oliveira do Hospital, onde mais pedidos de reconstrução foram aprovados, só 17 (já com obra no terreno) devem estar prontas até dezembro, referiu ao “JN), o presidente da Câmara, José Carlos Alexandrino. Por sua vez em Tondela, está contratada a recuperação de 71 habitações destruídas. Dessas, foram dadas como prontas 17, todas entre 2 e 9 de outubro.
No Norte do país ainda nenhuma das habitações está recuperada, com a CCDR da região a ter a seu cargo a reconstrução de 13 casas. No entanto, só em setembro o Ministério do Planeamento autorizou a contratação dos projetos de arquitetura e especialidades.
Há um ano foram arrasados 220 mil hectares de terra de 32 concelhos, com 914 ignições, que causaram 50 mortos e 70 feridos naquele que foi o dia do maior episódio pirconventivo da história da Europa e maior do mundo em 2017.
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