Há mais mulheres no topo das empresas cotadas em bolsa – passaram de 14,3% em 2016, antes de a lei da paridade entrar em vigor, para 24,8% em abril de 2019 (últimos dados disponíveis). No entanto, têm pouco poder, tendo em conta que continuam afastadas de posições de gestão executiva e poder efetivo.
Isto porque só 12% dos cargos executivos nas cotadas são ocupados por mulheres, sendo que a proporção deste para 11% nas do PSI-20, o principal índice bolsista nacional. Os números foram divulgados pelo jornal “Público” esta quinta-feira, com base na análise do projeto “Women on Boards”, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa.
Segundo o estudo, que analisou 23 empresas às quais a Lei nº62/2017 se aplica e que renovaram os seus conselhos de administração desde janeiro de 2018, 12 cotadas do PSI-20 têm 25% de mulheres nos órgãos de administração (entre 17 abrangidas, tendo em conta que a EDP Renováveis tem sede em Madrid).
De acordo com a informação divulgada pelo diário, a Corticeira Amorim, a Sonae Capital e a Jerónimo Martins são os grupos do PSI-20 com representação mais equilibrada de mulheres nos órgãos de administração, mas a Inapa lidera na Bolsa de Lisboa, com 43% de representação feminina nesses mesmos órgãos.
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