[weglot_switcher]

Sócrates rejeita que sua viagem aos Emirados Árabes Unidos “tivesse excedido o limite de cinco dias”

Sobre o alegado plano de fuga de que fala o Ministério Público, José Sócrates afirmou que: “Doze anos depois, estamos no terceiro perigo de fuga. Houve perigo de fuga no aeroporto de Lisboa em 2014 quando estava a entrar no país, não a sair; houve perigo de fuga por estar a fazer um doutoramento no Brasil; agora pretendem que há perigo de fuga por ter ido duas vezes Abu Dhabi (em viagens distintas e curtas e que, nenhuma delas, ultrapassou cinco dias)”.
Sócrates Operação Marquês
2 Dezembro 2025, 15h23

O antigo primeiro-ministro José Sócrates negou, esta terça-feira,”que tenha feito viagens ao estrangeiro que tivessem excedido o limite de cinco dias a partir do qual sou obrigado a comunicar ao tribunal o local da minha ausência”.

Esta terça-feira, o Ministério Público questionou a alegada deslocação do antigo primeiro-ministro José Sócrates aos Emirados Árabes Unidos, admitindo que a viagem, a ter acontecido, poderá fazer parte de um plano de fuga e que as medidas de coação podem mudar.

As acusações surgem na sequência de uma entrevista que José Sócrates deu à CNN, na semana passada, em que o ex-primeiro-ministro disse que esteve duas semanas nos Emirados Árabes Unidos.

Sobre o alegado plano de fuga de que fala o Ministério Público, José Sócrates afirmou que: “Doze anos depois, estamos no terceiro perigo de fuga. Houve perigo de fuga no aeroporto de Lisboa em 2014 quando estava a entrar no país, não a sair; houve perigo de fuga por estar a fazer um doutoramento no Brasil; agora pretendem que há perigo de fuga por ter ido duas vezes Abu Dhabi (em viagens distintas e curtas e que, nenhuma delas, ultrapassou cinco dias)”.

“A manobra, bem entendida, consiste em inverter os termos:  eu denunciei os procuradores por serem suspeitos de passar informações a jornalistas sobre a minha vida privada; eles respondem insinuando que tenho feito viagens fora da lei e que isso significa perigo de fuga. As suspeitas do ministério público não são cómicas, são maldosas”, disse ainda o ainda chefe de Governo.


Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.